40.000 jovens de toda a Europa e dos outros continentes vão reunir-se em Bruxelas de 29 de Dezembro a 2 de Janeiro a convite da Comunidade de Taizé. Cada país da Europa estará representado por centenas ou milhares de participantes. Entre os inscritos podemos contar hoje: 510 de Portugal, 600 de Espanha, 2.000 franceses, 1.500 italianos, 2.000 alemães, 900 lituanos, 650 eslovenos, 9.200 polacos, 300 russos,…
Os grupos de reflexão da parte da manhã vão reunir-se nos 180 pontos de acolhimento, que vão de Malines a Nivelles, de Alost a Louvain. As igrejas católica, protestantes e ortodoxas da Bélgica participam neste acolhimento. Para o preparar, trabalharam durante vários meses em colaboração com a Comunidade de Taizé. Milhares de famílias vão abrir as portas das suas casas aos jovens.
Nas tardes dos dias 30 e 31, os jovens poderão reflectir sobre vários temas, graças aos 19 workshops que lhes serão propostos. Cada participante poderá escolher em função dos seus interesses.
O Encontro de Bruxelas será uma nova etapa da «Peregrinação de Confiança» iniciada há 30 anos pelo irmão Roger, o fundador da Comunidade de Taizé. O mesmo desejo de construir a confiança reflecte-se no programa do Encontro de Bruxelas e na «Carta do Quénia». «Todos podem participar numa civilização marcada não pela desconfiança mas pela confiança. Na história, por vezes bastaram algumas pessoas para fazer inclinar a balança no sentido da paz.
O irmão Alois, sucessor do irmão Roger, vai publicar uma «Carta do Quénia» para o Encontro de Bruxelas, que vai inspirar os tempos de reflexão durante o Encontro Europeu.
«Ultrapassemos as compartimentações das nossas sociedades!» escreve o irmão Alois na sua Carta do Quénia, que levanta também a questão: «Como poderemos purificar em nós a fonte?» Para a Comunidade de Taizé, o Encontro de Bruxelas é simultaneamente um convite a participar nessa tarefa e uma iniciativa para responder a esta pergunta.
Ousemos criar mesmo que seja partindo do que não é perfeito. E encontraremos liberdade», escreve o irmão Alois na sua Carta, que será traduzida em cerca de trinta línguas e que os jovens vão receber quando chegarem a Bruxelas.